4 erros comuns em gestão de empresas
Se é você, empreendedor, que faz a empresa andar, então quem faz ela crescer? Perceba que andar e crescer não se tratam da mesma coisa. Andar implica apenas em sobreviver no mercado, mantendo-se sempre estagnado. Afinal, se você passa seu tempo solucionando conflitos e apagando fogo dentro da empresa, fica difícil direcionar essa energia à escalada de degraus, passos adiante cruciais para o desenvolvimento do negócio.
Apenas manter-se vivo no mercado pode não ser o suficiente, pois, sem o crescimento, as pessoas dentro da empresa irão procurar um lugar onde elas possam prosperar: bons colaboradores jamais se contentam com a mesmice. Além, é claro, do fato de que a concorrência está sempre buscando uma oportunidade para deixar os “adversários” para trás. Como consequência disso, a qualidade do trabalho pode cair drasticamente, os clientes ficam insatisfeitos e os resultados financeiros começam a refletir negativamente essa estagnação.
Onde estou errando?
A situação chegou naquele ponto de descontrole no planejamento, nas finanças, no atendimento e até mesmo no equilíbrio emocional da equipe? A má gestão de um empreendimento pode acarretar em todos esses problemas. E isso não acontece por falta de vontade, e sim de conhecimento. O pequeno empresário, geralmente, possui essa energia, principalmente pelo fato de estar embarcando em uma nova jornada que irá mudar toda a sua vida, O pior erro é achar que o conhecimento é algo secundário.
Dessa forma, agir apenas com o otimismo sem pensar em um planejamento adequado pode fazer com que oportunidades passem em branco. O melhor a se fazer é analisar esses pontos e trabalhá-los, perguntar-se “onde estou errando?”. Isso vai ajudar o empreendedor a aprender a se “arriscar com segurança” e saber tomar as decisões certas na hora certa, sem que seja necessário se guiar apenas pelo que os outros estão fazendo. Pense no que é bom para o seu negócio.
E para te ajudar a ter uma visão ampla sobre erros e acertos na gestão da sua empresa, listamos alguns erros (em sua maioria comuns) que devem ser evitados a todo custo.
Resistência às novidades, conservadorismo e estagnação
Ninguém vai para frente se amarrando ao passado. As soluções de ontem já não são satisfatórias para as demandas de uma sociedade que é viciada em mudanças. Com a internet e as novas tecnologias surgiram novos modelos de negócios, ferramentas, gestão e metodologias. Isso tudo acaba exigindo uma versatilidade maior, assim como criatividade por parte dos empreendedores, que devem estar sempre abertos a se adaptar às demandas do seu público.
Em time que está ganhando, se mexe sim. O conservadorismo nos negócios ainda é grande, mas tem diminuído bastante, graças às startups e aos jovens empreendedores, que já chegam ao mercado sem esse laço com o passado. São propostas simples, mas que quebram os paradigmas burocráticos que os clientes tanto reclamam, como no caso dos bancos digitais, onde as pessoas podem criar uma conta apenas com um aplicativo.
O antigo é cômodo, por isso é mais fácil mantê-lo. Inovar significa correr riscos, não ter medo, até sofrer baixas no começo. Mas saiba que você pode estar perdendo muito dinheiro por não tentar. Surgiu uma oportunidade? Estude, teste, adapte-a para as necessidades do seu negócio. Veja os problemas dos seus clientes e crie soluções modernas.
Desorganização financeira
O controle das finanças é primordial para que o negócio prospere. E não é algo que precisa ser complicado. Para isso, existem diversas ferramentas, como planilhas, softwares de gestão, controle de estoque e emissão de notas fiscais. É muito importante que haja relatórios detalhados sobre a situação econômica da empresa, para que possam ser utilizados em decisões futuras, além de um registro de todas as operações bancárias (despesas e receita), garantindo um controle total da movimentação monetária da organização do fluxo de caixa.
Por isso, jamais deixe de fazer o planejamento estratégico da empresa, pois não ter o controle dos próximos passos afeta em todas as áreas de um negócio. É como caminhar sem saber aonde está indo. O planejamento deve ser continuamente feito e revisto, não apenas no início. Então, por mais que a empresa já tenha algum tempo de operação, nunca é tarde para começar a traçar planos.
Subestimar ou superestimar o próprio negócio
Tando o entusiasmo quanto a comodidade podem fazer com que o empresário tenha expectativas fora da realidade sobre o próprio negócio, sem sequer estudá-lo adequadamente. No primeiro caso, subestimar faz com que o tempo da curva de aprendizagem e da inserção no mercado seja menor do que o necessário. Não se trata apenas de dar a largada e começar a atuar no mesmo dia. Há muito o que se levar com conta, variáveis a serem dominadas e melhorias a serem realizadas. Por isso tantos empreendedores morrem na praia por não conseguirem sustentar as próprias ideias.
Quando é o contrário, o negócio pode ter um ótimo potencial que não foi trabalhado corretamente, fazendo com que a empresa não consiga dar conta das demandas. Um site, por exemplo, que começa a chamar atenção do público, mas não consegue atendê-lo porque não foi feito um planejamento correto anteriormente, pois não se achou necessário, por falta de ter se acreditado no potencial da empresa. É para isso que devem ser feitos testes com clientes, grupos de interesses, investidores etc. É importante pensar na capacidade de um empreendimento dentro da realidade: nem para mais, nem para menos. No ponto certo.
Comunicação inadequada
A comunicação é a chave de tudo. A falta dela pode causar situações difíceis, resultando em um ambiente de negatividade e desentendimentos entre os funcionários. Quando há diálogo limpo, tudo é diferente. No mundo dos negócios, as coisas devem ser sempre muito bem esclarecidas. Isso facilita a vida de todos dentro da empresa, gerando um clima harmonioso, onde todos desempenham suas funções corretamente.
Com cordialidade e boa comunicação, todos os obstáculos e mal-entendidos podem ser superados. Essa comunicação serve também na relação da empresa com o público. Lembre-se de que cliente nenhum tem obrigação de possuir conhecimento técnico: isso fica a cargo da empresa. O público vai se identificar e fechar negócio com quem tem uma melhor linguagem e sabe vender o produto ou serviço de maneira sucinta.
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