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Profissional liberal ou autônomo: entenda a diferença

Profissional liberal ou autônomo: entenda a diferença

Muitas pessoas confundem o conceito de profissional liberal com o autônomo, mas a verdade é que eles possuem algumas características específicas e responsabilidade diferentes.

Independência profissional, ser chefe de si mesmo, poder escolher e regular os próprios horários, entre outros benefícios, faz com que a procura por essas duas modalidades cresça gradualmente.

Então cria-se um impasse: profissional liberal ou autônomo? Na hora de registrar a sua modalidade profissional é fundamental que você conheça a realidade das duas opções.

Continue lendo e entenda a diferença entre o profissional liberal e o autônomo.

O que é um profissional liberal

Um profissional liberal é aquele que possui uma formação técnica em alguma área de conhecimento. Essa formação pode ser obtida pela graduação ou pelo curso técnico, mas de qualquer forma deve ser registrada e regulamentada por uma entidade de classe, como por exemplo a OAB.

Ou seja, todas as profissões regulamentadas podem abrigar profissionais liberais.

Entre as responsabilidades dos profissionais liberais, estão: a contribuição com o sindicato da categoria e os tributos referentes aos serviços prestados, que estão dentro do Imposto de Renda, como pessoa física ou jurídica, INSS, PIS e ISS.

Essa modalidade possui a liberdade de exercer a profissão com ou sem vínculo empregatício, podendo prestar serviços a empresas. Em caso de vínculo, ele deve estar empregado como CLT e a única obrigação é o IR no início do ano.

Caso queira abrir uma empresa, as tributações irão variar de acordo com o porte da empresa e do regime de tributação escolhido.

O que é um profissional autônomo

O profissional autônomo é aquele que exerce uma atividade de maneira completamente independente; sem formação acadêmica, sem registro de órgão de classe e sem vínculo empregatício.

As responsabilidades tributárias do autônomo estão ligadas à renda e à previdência, contribuindo com o INSS e o ISS.

Um profissional autônomo pode ainda formalizar o seu negócio e se tornar um MEI (Microempreendedor Individual) para garantir direitos trabalhistas. Neste caso, ao se tornar uma pessoa jurídica, o Cofins, o PIS e a CSLL também entram nas responsabilidades.

Para que ele possa ter garantias e receber através de recibo de pagamento autônomo, o profissional precisa informar e registrar sua atividade nas prefeituras. Recebendo assim, autorização para exercê-la.

Entram nesta categoria profissionais como pintores, diaristas, cabeleireiros, eletricistas, vendedores, designers, entre outros.

Diferença entre profissional liberal e autônomo

Como podemos perceber, a principal diferença entre esses dois profissionais está na formação. Enquanto o profissional liberal possui formação de nível técnico ou superior comprovada por órgãos, o autônomo não.

Ambos possuem liberdade para executar as atividades de forma independente, no entanto, caso o liberal queira fazer parte de alguma instituição, ele é livre para isso. O autônomo ganha este nome justamente por não possuir vínculo empregatício.

Por este mesmo motivo, o autônomo não possui seus direitos trabalhistas garantidos. O liberal, quando empregado sob a CLT, possui todos os direitos conhecidos.

Os dois podem possuir CNPJ e atuar como empresas individuais, mas lembramos que apenas o autônomo pode se tornar MEI. O profissional liberal costuma se enquadrar como Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, mas pode escolher outros tipos.

Por fim, a escolha a ser feita entre essas duas modalidades deve levar em conta o que é mais vantajoso financeiramente. Isso inclui a decisão de exercer as atividades enquanto pessoa física ou jurídica. Nessa hora, vale a uma avaliação mais profunda por parte de profissionais da contabilidade.

Dicas para ter sucesso como profissional liberal ou autônomo

Essas duas modalidades são bem semelhantes quanto aos seus benefícios; ambos oferecem mais liberdade e flexibilidade para exercer suas atividades, com rendimentos diretos e também dependentes da própria produtividade.

Mas os riscos enquanto trabalhadores sem vínculo empregatício também são semelhantes; a instabilidade financeira sendo o principal deles.

Por isso, separamos para você 3 pontos de atenção para tornar essa jornada mais bem sucedida:

  1. Defina metas a curto, médio e longo prazo: parece manjado, mas a verdade é que, sem objetivos e metas definidas, você fica à deriva, completamente sem controle dos rendimentos, dedicação e crescimento.
  2. Mantenha relacionamentos, faça contatos: para essas duas modalidades, quando não se tem clientes fixos, manter uma rede de contatos é fundamental. É o famoso boca a boca que conquista a confiança do seu público.
  3. Não ignore os riscos financeiros: como a instabilidade financeira é o principal risco destas modalidades, em especial para os autônomos, o melhor a se fazer é ter controle sobre custos e manter uma planilha sempre atualizada. O fluxo de caixa pode ser o seu melhor amigo.

Ficaram claras as diferenças entre profissional liberal e autônomo? Então está na hora de dar o próximo passo e registrar o seu CNPJ com a ajuda da Prime Contabilidade. Será MEI, ME ou EPP? Entre em contato conosco e saiba qual a opção mais vantajosa.

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