Startup: Você sabe o que é?
As pessoas têm se interessado cada vez mais em ter seu próprio negócio. No Brasil ou no exterior, o caminho do empreendedorismo passou a ser o objetivo de muita gente que quer contornar as baixas da economia. Em cenário que se tornou tão competitivo, um novo conceito se destacou: as startups.
Tudo começou na época da bolha da internet, ou bolha das empresas “ponto com”, entre meados dos anos 90 até o início dos anos 2000, que foi uma alta das ações de novas empresas de tecnologia de informação baseadas em internet. Apesar de ser utilizado há muito tempo nos EUA, o termo só chegou aqui no Brasil com o boom das “ponto com”. Até então, definia um grupo de pessoas trabalhando com ideias diferentes que poderiam fazer dinheiro.
Pioneiros da internet como a Google, Yahoo!, MSN e Amazon ainda inspiram empreendedores com suas histórias, afinal todos começaram com uma simples ideia e hoje chegam a valer bilhões de dólares. Mas afinal, o que é uma startup e no que ela é diferente de uma empresa tradicional?
O que é uma startup?
São empresas em fase embrionária que buscam um modelo de negócio escalável e lucrativo, priorizando a inovação em um ambiente de risco. Nas palavras do escritor Eric Ries: “uma instituição humana desenhada para criar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza”.
Enquanto em uma empresa tradicional é traçado um modelo previsível antes do início das operações, os idealizadores de uma startup partem de uma solução inovadora e a desenvolvem de acordo com o feedback do mercado. Ou seja, é a resposta dos clientes e investidores que dita o seu sucesso, por isso são focadas na solução de problemas em massa. O espírito de uma startup é jovem, vinculado à pesquisa, sede de conhecimento e ousadia.
Alguns conceitos sobre startups
Incerteza
Por cenário de incerteza, fica implícito que não há como afirmar se determinada ideia ou projeto de empresa vão dar certo, de fato, ou se mostrarem sustentáveis.
Você pode se interessar por: Coworking: o que é e como funciona?
Modelo de negócio
Uma startup gera valor através de um modelo de negócios. Por exemplo: a cobrança por cliques nos anúncios mostrados nos resultados de busca do Google e em outros sites ou mecanismos de busca.
Repetibilidade
É preciso ter a capacidade de entregar várias vezes o mesmo produto em escala potencialmente ilimitada, ou seja, ser repetível. Isso pode ser feito vendendo a mesma unidade do produto várias vezes ou tendo-o em sempre disponível, independente da demanda.
Um exemplo? Não é possível vender a mesma unidade de uma mídia em cópias físicas várias vezes, pois é necessário produzir uma diferente a cada venda, mas é possível torná-la repetível com o modelo de streaming, como a Netflix e o Spotify. Assim, o produto pode ser distribuído a quem quiser pagar sem que isso impacte na sua disponibilidade ou custo na produção de uma cópia.
Escalabilidade
Ser escalável é um ponto primordial em qualquer startup. É crescer sempre, sem que isso altere o modelo de negócios: crescer em receita, porém mantendo os custos iniciais.
Investidor anjo
É o termo usado para dar nome à pessoa que investe em projetos iniciantes com grande potencial de crescimento. Basicamente, essa pessoa aplica seu dinheiro em troca de participação minoritária na empresa. Além do capital fornecido, o investidor anjo age como um mentor, dando conselhos e aumentando o networking dos empreendedores.
O empreendedorismo nas startups
Empreendedorismo é algo que deve estar sempre ao lado de uma startup. No Brasil, mais de 70% são lideradas por jovens empreendedores, dispostos a superar as dificuldades do mercado em busca do sucesso. Sem o capital de risco, fica muito difícil buscar pelo modelo de negócios certo enquanto ainda não há receita. Quando definido e a receita começa a crescer, a startup, na maioria dos casos, precisará de um novo investimento para se tornar uma empresa sustentável. Assim que passa a ser escalável, a startup deixa de existir para dar lugar a uma empresa altamente lucrativa.
Elas são apenas empresas de internet? A maioria sim, mas isso não é uma regra. São mais frequentes no meio virtual porque é muito mais barato vender softwares do que peças para carro, por exemplo, e com a web, a expansão do negócio flui mais facilmente, além de tornar as vendas repetíveis. Mas qualquer grupo de pesquisadores com uma ideia inovadora pode ser uma startup, desde que o negócio seja repetível e escalável.
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